A escolha de fornecedores para restaurantes nem sempre recebe a atenção que merece. Com muita preocupação em torno do desempenho da cozinha e da qualidade do serviço oferecido, é comum deixar passar algo que, no final das contas, não é um simples detalhe. Afinal, o papel desse tipo de empresa é estratégico, podendo fazer toda a diferença para o sucesso do negócio.
Mas qual é a real importância de um bom fornecedor? O que deve ser levado em consideração na hora da escolha? O que não pode faltar no serviço desse parceiro tão importante?
Falamos com quem mais entende do assunto para reunir aqui tudo o que você deve saber sobre essas e outras questões. Confira!
Qual a influência dos fornecedores na satisfação do cliente?
A escolha de fornecedores para restaurantes é fundamental, justamente devido ao seu papel estratégico. No dia a dia do negócio, o principal termômetro de eficiência é, sem dúvidas, a satisfação do cliente. Se ela anda em baixa, algo está errado — e o fornecedor pode ter influência nisso.
Se você trabalha com uma marca conhecida no mundo todo, por exemplo, a primeira imagem que você passa para seus clientes já é positiva. Aquele rótulo ou nome traz consigo confiança, algo que deixa as pessoas mais tranquilas em relação à qualidade do que estão consumindo.
Como explica Enzo Donna, fundador do DIFES, “quando você faz uma parceria com essas marcas, na verdade você está associando a tua imagem como distribuidora a aquelas marcas que você está entregando”. Assim, o próprio distribuidor é associado ao seu restaurante.
Além disso, por se tratar de algo que impacta a própria saúde dos clientes, a alimentação é tratada por eles com grande seriedade. Uma única experiência ruim pode eliminar de vez um restaurante da sua lista de estabelecimentos frequentados. Nesse sentido, o fornecedor assume um papel de responsabilidade por questões que vão além do controle do dono do restaurante, influenciando na fidelização do consumidor.
Além da qualidade, a reposição é estratégica. Se falta um alimento essencial, toda a cozinha sofre o impacto — e o cliente, é claro, percebe. Por isso, fique atento na hora da escolha!
O que devemos buscar em bons fornecedores para restaurantes?
A marca dos produtos fornecidos diz muito sobre a qualidade do fornecedor. Entretanto, isso não é tudo. Veja a seguir três critérios que Enzo Donna considera essenciais para fazer uma boa escolha.
1. Produtos de qualidade
Mais do que simplesmente conferir a marca, é preciso se certificar que os produtos são de qualidade. Frutas, verduras e legumes, por exemplo, variam muito de uma região para outra. Por isso, conhecer esses alimentos e garantir que eles estejam dentro dos padrões esperados pelos clientes é fundamental.
2. Boa logística
Não há bom fornecedor que atenda às suas expectativas sem uma logística eficiente. Essa é uma realidade em qualquer setor do mercado, mas seu impacto é ainda maior em restaurantes. Afinal, por lidar com produtos perecíveis, a frequência de reposição do estoque deve ser controlada com precisão.
O fornecedor deve ter uma linha logística, ou seja, entregar os produtos solicitados na hora certa, no lugar certo. Vale destacar que alimentos frescos exigem ainda mais cuidado, especialmente com o tipo de transporte utilizado.
Pouco adianta ser eficiente no cronograma de entrega se o meio utilizado compromete a integridade dos alimentos.
3. Estratégia de serviços e apoio
A postura do fornecedor, seus valores e sua preocupação com as pessoas são cruciais. Estamos falando de uma empresa parceira que assumirá a responsabilidade pelos próprios alimentos que você vai colocar na mesa dos seus clientes.
Isso interfere em todos os processos por trás da logística básica. É natural, por exemplo, que um imprevisto aconteça, como a quebra de um caminhão, causando um atraso. A forma como o fornecedor atua diante dessas situações é que vai definir se ele é confiável.
Você deve ser imediatamente comunicado quando algo do tipo acontece. Um aviso prévio sobre possíveis atrasos permite que você se organize para não deixar esse incidente prejudicar o atendimento aos seus clientes. Além disso, é preciso observar se o fornecedor toma as devidas medidas para que as falhas não voltem a acontecer.
Quais outros pontos específicos merecem atenção?
Um comportamento engessado, sem flexibilidade, é prejudicial para a parceria. Esse compromisso do fornecedor com o cliente, explica Enzo, é a base da relação. Vender e entregar não é suficiente. Devemos contar com uma empresa que, quando for preciso, “possa dar um apoio, com demonstração de produto, com assistência técnica”.
As características de cada alimento também exigem atenção especial. Segundo Enzo Donna, 34% do prato é formado de proteínas e derivados. Por isso, é preciso contar com produtos de altíssima qualidade, especialmente no que diz respeito à validade e ao tempo de vida útil.
A cadeia de frios, por sua vez, exige cautela em relação aos “locais de criação do frango, do suíno, do bovino” e do abate em geral, explica Enzo. Frescor, qualidade e garantia de origem são fatores essenciais para esses alimentos.
Além da proteína, “11% do prato é hortifrúti e granjeiros — verduras, saladas, folhagem, etc.”, detalha o fundador da DIEFS. Em outras palavras, “em média de 45% da compra é de produtos que demandam um controle de origem e uma preocupação muito grande de quem vende”, ressalta Enzo.
Somado a isso, é claro, temos a questão financeira. Entretanto, todo cálculo de investimento deve ser feito sempre com a qualidade em mente. A tentativa de reduzir custos deve ser inteligente, pois simplesmente comprar o mais barato traz riscos desnecessários — algo que, no setor alimentício, deve ser sempre evitado.
Como você pôde ver, a escolha de um fornecedor exige bastante cuidado. No entanto, os critérios para não errar na escolha são bastante simples: qualidade, logística e estratégia. Vale a pena fazer uma análise cuidadosa e garantir que você está contando com o que há de melhor em fornecedores para restaurantes. O resultado desse cuidado, como mostramos aqui, faz toda a diferença!
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